Dalton (1766-1844) e o Atomismo
Desde os povos antigos, cogita-se que a matéria não é
infinitamente divisível. Leucipo e Demócrito lançaram o atomismo, uma
corrente materialista contrária ao idealismo de Platão. Apesar de suas
afirmações sobre átomos e vazios estarem corretas, não havia fundamentação
experimental.
Após inúmeros filósofos terem adotado o atomismo, somente
no século XIX, através de muitos experimentos conduzidos por Lavoisier, Boyle,
Proust e outros, é que foi possível enunciar uma teoria atômica com
fundamentação científica. Em 1803, John Dalton, baseando-se nas leis de
conservação da massa e proporções definidas propôs que:
Toda matéria é constituída de partículas indivisíveis chamadas átomos;Átomos são permanentes, indivisíveis e não podem ser criados nem destruídos;Todos os átomos de um dado elemento têm as mesmas propriedades, as quais diferem das propriedades dos demais elementos;Uma reação química consiste em uma combinação, separação ou rearranjo dos átomos;Os compostos são constituídos de elementos diferentes em proporções fixas;
Tal teoria afirma que a matéria está composta por átomos,
que se combinam em proporções simples para formar compostos. Para Dalton
átomos são partículas maciças, indestrutíveis e intransformáveis, ou seja,
não seriam alterados pelas reações químicas. Assim, associava cada tipo de
átomo à um elemento químico; e os átomos de mesmo elemento seriam todos
iguais na massa, tamanho e outras qualidades, o que muda, quando são
descobertos os isótopos, átomos de mesmo elemento com massa diferentes, em
1921.
Esta foi a sua maior contribuição para a química, porém
foi ele também, quem apresentou a primeira descrição de uma anomalia na
visão das cores, o daltonismo, da qual ele mesmo sofria.
gostei do blog :)
ResponderExcluirmuito legal o aprofundamento de vocês no assunto!