segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dalton e o Anatomismo



Dalton (1766-1844) e o Atomismo


Desde os povos antigos, cogita-se que a matéria não é infinitamente divisível. Leucipo e Demócrito lançaram o atomismo, uma corrente materialista contrária ao idealismo de Platão. Apesar de suas afirmações sobre átomos e vazios estarem corretas, não havia fundamentação experimental.
Após inúmeros filósofos terem adotado o atomismo, somente no século XIX, através de muitos experimentos conduzidos por Lavoisier, Boyle, Proust e outros, é que foi possível enunciar uma teoria atômica com fundamentação científica. Em 1803, John Dalton, baseando-se nas leis de conservação da massa e proporções definidas propôs que:
Toda matéria é constituída de partículas indivisíveis chamadas átomos;
Átomos são permanentes, indivisíveis e não podem ser criados nem destruídos;
Todos os átomos de um dado elemento têm as mesmas propriedades, as quais diferem das propriedades dos demais elementos;
Uma reação química consiste em uma combinação, separação ou rearranjo dos átomos;
Os compostos são constituídos de elementos diferentes em proporções fixas;

Tal teoria afirma que a matéria está composta por átomos, que se combinam em proporções simples para formar compostos. Para Dalton átomos são partículas maciças, indestrutíveis e intransformáveis, ou seja, não seriam alterados pelas reações químicas. Assim, associava cada tipo de átomo à um elemento químico; e os átomos de mesmo elemento seriam todos iguais na massa, tamanho e outras qualidades, o que muda, quando são descobertos os isótopos, átomos de mesmo elemento com massa diferentes, em 1921.
Esta foi a sua maior contribuição para a química, porém foi ele também, quem apresentou a primeira descrição de uma anomalia na visão das cores, o daltonismo, da qual ele mesmo sofria.

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