sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


O Homem e a Química




Os primeiros  químicos foram os primatas da humanidade .
Com toda certeza eles não tinham nenhum conhecimento da química, mas com a evolução da espécie humana logo descobriram o fogo , proveniente da reação de combustão da madeira com essa descoberta foi possível usar o calor da reação química para o seu próprio aquecimento durante o inverno, a luz gerada pelo fogo para clarear suas caverna, alem de usar o fogo para atacar  e afugentar animais e seus semelhantes durante as lutas .
Posteriormente começaram a desenhar dentro de suas cavernas, mas para isso foi necessário o uso de algumas tinturas  obtidas  obtidas de alguns minerais, vegetais e animais da época , que deviam ser processados de alguma forma .
Durante todo o processo de evolução do homem, muitas outras reações químicas foram sendo  utilizados, tais como os processos de fermentação na produção de vinho e vinagre, a produção de resinas e colas e processos para a conservação de corpos (múmias), além da produção de fibras para fazer papel e tecido .
Esse processo de evolução e de novas descobertas de métodos químicos continuo , passou por uma  fase que foi chamada de alquimia .
Na época dos alquimistas , o homem buscava mágicas para  garantir a sua fortuna e a sua vida eterna , através das mais variadas formas de combinação de substancias e processos de trabalho . De todos processos tentados na época nenhum chegou a completar os objetivos , mas indiretamente contribuíram para a evolução da química .      
  Assim , a partir desses ensinamentos elementares , a química continuou evoluindo , e entre os séculos xviii  e xix começou a ser aceita como uma ciência , desenvolvendo seus primeiros fundamentos científicos , suas primeiras teorias da época . Atualmente , a química evoluiu muito rapidamente em todos os campos , no sentido de novas descobertas , novas teorias e processos , trazendo para a humanidade grandes benefícios , mas também grandes destruições , dependendo da utilização que e feita desse conhecimento .
Todos nos , hoje em dia , estamos envolvidos pela química em toda s as nossas atividades embora nem sempre percebemos a sua presença , como as primatas , que usaram o fogo , numa reação de combustão , sem perceber que se tratava de um processo químico .
É importante destacar toda a humanidade é dependente da química para sua sobrevivência .
Assim, dependemos de substancias químicas nas suas mais variadas formas, de adubos e defensivos agrícolas, de fibras de vidro e muitas outras substancias de uso diário.
A química não é só fazer reações aleatórias num laboratorio, com muita fumaça e tubos coloridos, mas é uma parte da ciência que tem como finalidade principal o estudo de cada substancia; sua utilização da melhor forma e o desenvolvimento de novas substancias de uso diário.
Você que se inicia no estudo de química, comece a fazer observações diárias em suas atividades e ira sempre encontrar a química muito perto de você.
Entretanto, esse mundo maravilhoso da química depende de muitos conhecimentos específicos. Neste trabalho, vamos nos ocupar com o aprendizado dos conceitos básicos da química apara outra época de sua evolução cultural



postado por: Roberto Tavares    

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


Classificação Periódica dos Elementos

sobre Química por Algo Sobre
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Classificação periódica moderna

Alem de ser mais completa que a tabela de Mendeleyev, a Classificação Periódica Moderna apresenta os elementos químicos dispostos em ordem crescente de números atômicos.

Períodos

As linhas horizontais que aparecem nas tabelas são denominadas períodos. É importante notar que:

1.    no 6º período, a terceira “casinha” encerra 15 elementos (do lantânio ao lutécio) que, por comodidade, estão indicados em uma linha abaixo da tabela; começando com o lantânio, esses elementos formam as chamada Série dos Lantanídios;

2.    Analogamente, no 7º período, a terceira “casinha” também encerra 15 elementos químicos (do actínio até o laurêncio), que estão indicados na Segunda linha abaixo da tabela. Começando com o actínio, eles formam a Série dos Actnídios.

Devemos ainda assinalar que todos os elementos situados após o urânio (92) não existem na Natureza, devendo, pois, ser preparados artificialmente. Eles são denominados Elementos Transurânicos. Além desses, são também artificiais os elementos tecnécio-43, promécio-61 e stato-85.

Colunas, grupos ou famílias

As linhas verticais que aparecem na tabela, são denominadas colunas, grupos ou famílias de elementos. É ainda importante considerar o seguinte:

1.    O hidrogênio (H), embora apareça na coluna 1ª, não é um metal alcalino. Pelo contrário, o hidrogênio é tão diferente de todos os elementos químicos que algumas classificações preferem colocá-lo fora da tabela.

2.    As colunas A são as mais importantes da tabela. Seus elementos são denominados elementos típicos, característicos ou representativos da Classificação Periódica. Em cada coluna A, a semelhança de propriedades químicas entre os elementos é máxima.

3.    Os elementos das colunas 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B constituem os chamados elementos de transição. Note que, em particular, a coluna 8B é uma coluna tripla.

4.    Outra separação importante que podemos notar na Classificação Periódica é a que divide os elementos em metais, não-metais (ou ametais) e semimetais.

Como podemos notar, dos 109 elementos considerados na tabela o número de metais (84) supera bastante o número de não-metais (11), semimetais (7) e gases nobres (6). Como já dissemos, o hidrogênio, devido às suas propriedades muito especiais, deve ser deixado fora dessa classificação.

Por: Yoshiaki Ito.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estrutura Atômica


                                   Química


                        Estrutura Atômica


                                                          Modelos Atômicos

       A primeira abordagem sobre a constituição da matéria data de mais ou menos 400 anos a.C. Os filósofos gregos Demócrito e Leucipo conceberam o átomo como a menor partícula constituinte da matéria e supunham que essa partícula era indivisível.
       Lavoisier: em 1780, é considerado o pai da Química por ter criado o método científico: as leis surgem da observação da regularidade das teorias, como tentativas de explicação dessas regularidades. Provou que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", ou seja, numa transformação química da matéria, a massa se conserva.
      John Dalton: em 1808, criou a Teoria Atômica Clássica (baseado em modelos experimentais), considerando os átomos como esferas maciças (Modelo da Bola de Bilhar), indivisíveis.
      J. J. Thomson: em 1897, através de experimentos sobre descargas elétricas em gases rarefeitos, admitiu a existência de cargas negativas, os elétrons, e de cargas positivas, os prótons. Propôs um modelo em que o átomo seria uma esfera de eletricidade positiva, incrustada de elétrons com carga negativa (Modelo do Pudim de Passas).

      Ernest Rutherford: em 1911, bombardeou uma lamina metálica delgada com um feixe de partículas alfa. Estas partículas eram positivas. A maior parte das partículas atravessava a lamina metálica sem sofrer desvio detectável, algumas partículas atravessavam sofrendo desvio e um número infímo de partículas refletiam. Se os átomos fossem bolhas de geléia carregados positivamente as partículas alfa deveriam passar facilmente através das folhas com uma ligeira deflexão ocasional de seus caminhos. Mas, percebeu-se que algumas destas partículas defletiam mais de 90° e umas poucas retornavam no caminho de onde tinham vindo.
      Estes resultados sugerem um modelo de átomo no qual há uma densa carga positiva central circundada por um grande volume vazio. Rutherford chamou esta região carregada positivamente de núcleo atômico.
     As partículas carregadas positivamente são chamadas prótrons.
     As partículas carregadas negativamente continuam sendo chamadas de elétrons.
     Assim, o modelo de Rutherford consta de núcleo denso, diminuto, carregado positivamente, e de uma parte envolvendo esse núcleo, uma região rarefeita e proporcionalmente muito grande chamada eletrosfera, com elétrons, de carga negativa.

                                                   Modelo de Rutherford

      Este foi o modelo proposto por Rutherford. Basicamente tinha os seguintes fundamentos:


  • O átomo é dividido em duas regiões, núcleo e eletrosfera, no núcleo 1 encontramos os prótons e os nêutrons, na eletrosfera encontramos os elétrons;
  • Os prótons apresentam carga positiva, os elétrons apresentam carga negativa e os nêutrons apresentam carga nula;
  • A massa de um próton e de um nêutron equivalem a 1, enquanto a massa do elétron é 1836 vezes menor que a massa do próton ou do nêutron.
     O número de prótons em um núcleo atômico é chamado de número atômico, Z, do elemento.
     O número total (soma) de prótons e nêutrons no núcleo é chamado de número de massa, A, do elemento. 

A=Z+N

  Representação


              A
    X
Z


Mas, o modelo planetário de Rutherford apresenta duas falhas cruciais:
  • Uma carga negativa colocada em movimento ao redor de uma carga positiva estacionária, adquire movimento espiral até colidir com ela;
  • Essa carga perde energia emitindo radiação, violando o Princípio da Conservação de Energia.
       




      Por: Leonardo Souza